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História da Casa da Moita

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Após o falecimento dos avós, Augusto Dias e posteriormente Maria Augusta Dias, os herdeiros, Maria Alzira Dias e Armindo Augusto Dias conservaram durante alguns anos o conjunto da herança individida.
Em 2003, quatro netos, depois de lhes ser legada a parte da mãe, Maria Alzira Dias, decidem associar-se e comprar o 
conjunto da propriedade aos restantes herdeiros, no intuito de perservar esse património na família.
A propriedade é composta de terrenos (pinhais, lameiros e árvores de fruto), a casa familiar, última residência dos avós e uma ruína que terá sido oficina de ferreiro que, ultimamente era conhecida pelo nome de "Barracão da Moita" e servia de galinheiro. Após reconstrução, esta ruína é hoje a "CASA DA MOITA".

A ruína inicial (Fotogaleria) construída em pedra de xisto local assente com argamassa de argila encontrava-se apoiada a uma rocha visível à entrada da casa, cuja leitura exterior deixava antever o prolongamento natural para o interior da casa.

Duas das quatro paredes da casa tinham sido cavadas na rocha, dando ao conjunto uma certa originalidade e perfeita integração no ambiente. A cobertura era de lousas de grande formato, assentes a seco sobre vigas e caibros em madeira de castanheiro. As paredes exteriores em pedra não estavam rebocadas e o piso era térreo e ligeiramente inclinado. As janelas de madeira de castanheiro ou de pinho, mais altas que largas, com dois batentes e três vidros por batente, divididos por pinazios , as padieiras em madeira de castanheiro, ombreiras construídas pedra a pedra e as soleiras em xisto. 
Parte do telhado, vigas e caibros, estavam escorados aqui e acolá para aguentar o conjunto, Uma das paredes de pedra mostrava uma barriga anunciadora dos invernos passados à chuva, as duas paredes na rocha davam mostras da sua força inicial...Por iniciativa da Câmara da Pampilhosa da Serra e com o apoio da Comunidade Europeia, tivemos então conhecimento do Programa de Financiamento da Rede das Aldeias de Xisto. Apresentamos a nossa candidatura que foi aceite pela Câmara. 

Que fazer ???
Envolvidos nesta história, de uma aldeia a que o nosso avô Augusto Dias dedicou tempo e trabalho cívico enquanto presidente da Junta de Freguesia, nos anos 30, uma aldeia que viu nascer e morrer gerações de familiares, onde miúdos jogámos à bola, à cabra cega, à semana, ou ao lenço no largo da Igreja ou quando longe da terra sonhávamos com ela.

Esta ruína possuía um significado emocional demasiado forte, pelo que mereceu ser tratada com o devido respeito, amor e dedicação.

Foi assim que decidimos elaborar um projecto de arquitectura que, poderá consultar na opção "ProjectoCasaMoita" contemplasse todos estes pormenores e exigências:

  • desnaturar o menos possível a memória da construção inicial,
  • utilizar os mesmos manterias para o restauro, pedras de xisto, lousas em cobertura...
  • evitar os alumínios e plásticos,
  • conservar o equilíbrio de volumes e vãos existentes,
  • preservar a leitura exterior e prolongamento para o interior da rocha natural,
  • contribuir com uma ligeira elevação para permitir um melhor aproveitamento do interior e organizar um volume exterior mais compatível com a casa do vizinho, dando à entrada da aldeia um aspecto mais coerente com o trabalho desenvolvido pela Câmara.
  • ao mesmo tempo quiz-se actual, pelo que respeitou as novas exigências em termos de habitabilidade e conforto, espaços abertos, luminosidade no interior, condições sanitárias e possibilidades culinárias.

As paredes reconstruídas foram feitas em pedra local, parede dupla com isolamento interno. O chão foi isolado para assegurar um melhor conforto térmico e revestido a tijoleira. A estrutura do telhado é de madeira e a cobertura é feita em lousa e isolada pelo interior. A rocha existente no interior foi preservada, apostou-se na massa importante que representa em termos de armazenamento e restituição de calor e frio e contribuiu-se, assim, para um equilíbrio natural de aquecimento e frescura da casa.

Dada a pequena superfície de que dispunha-mos, a distribuição dos espaços foi estudada de modo a reduzir as circulações. A Sala é aberta para a Lareira de desenho contemporâneo que, por sua vez, se encontra encostada à rocha interior. A Cozinha com fogão, placa, frigorifico e arrumos é aberta para a Sala. A Casa de Banho com chuveiro e lavatório encostado à rocha tem aquecimento, água quente e fria e ventilação natural. A Sanita é independente. Uma escada fora da norma!.... estreita e com degraus altos, utilizando um espaço reduzido, que permite o acesso ao piso superior e ao Quarto.

A reabilitação da ruína foi feita durante o ano de 2004. "A Casa da Moita " é hoje uma realidade que espera por si. Pois esquecíamo-nos de acrescentar que vamos continuar a restaurar o património familiar e que decidimos alugar  "A Casa da Moita", para que ela contribua para os trabalhos que nos esperam.

A Família de Fajão 

Os trisavós:
Manuel Bento e Maria Fernandes

Os bisavós:
José Dias e Maria Augusta *187_
José Augusto Fernandes *1876 e Maria Trindade *187_

Os avós de Fajão:
Augusto Dias *1898 e Maria Augusta Dias *1901

Os pais:
Manuel dos Anjos Branco *1922 e Maria Alzira Dias *1923

Os filhos:

Marília Dias Branco Domingos *1944
Manuel Armindo Dias Branco *1946
Maria Alice Dias Branco Bento *1948
Maia Alzira Dias Branco A Bogas *1950
Duarte Dias Branco *1957

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